domingo, 9 de outubro de 2011

Lucky ♪






“Twas a long time ago, longer now than it seems…
In a place that perhaps you've seen in your dreams;
for the story that you are about to be told…
Took place in the holiday worlds of old.
Now, you've probably wondered where holidays come from.
If you haven't, I'd say: it's time you begun!!!”

Começa com esta narrativa supra citada um dos mais fantásticos filmes que eu já assisti na vida:  Nightmare before Christmas...
Foi lançado em 1993, mas Tim Burton já estava com ele pronto (metaforicamente falando) já fazia dez anos.
É que a Disney não aceitou seu projeto de pronto, porque o filme era em stop-motion e essa técnica não era popular naquela época...
Aí ele fez Edward mãos-de-tesoura, Batman ... até a Disney topar fazer o Nightmare Before Christmas.
Mas essa história não tem nada a ver com este post...
Vamos começar de novo:
Era uma vez, os Estados Unidos.
Lugar muito conhecido pelas guerras (que iniciou/participou), pela industrialização, tecnologia, baseball, cinema, halloween, bancos falidos...
Também foi o berço da segregação racial (leis anti-miscigenação e ku-klux-khan), dos Simpsons, do Steve Jobs, da Paris Hilton, etc...
Neste país, cuja renda média anual de ~sou pobre, mas posso comprar um Ipad~ e de influência mundial do tipo ~Todos amem a Lady Gaga. Se dizemos que ela é boa, é porque ela é~ Algo antigo e misterioso , mais levado a sério que a lenda da Blood Mary, integra o American way of life e causa curiosidade em boa parte do resto do mundo: o número 13.
O 13 parece ser uma espécie de obsessão nacional: Historicamente, os Estados Unidos começaram com 13 colônias e, portanto sua primeira bandeira apresentava 13 estrelas e listras (adotado em 13 de abril de 1943); sua declaração de independência foi assinada por 13 pessoas; a pedra fundamental da primeira Casa Branca foi lançada num dia 13 de outubro.
Na nota de um dólar é possível destacar:
- Um escudo com 13 listras
- 13 estrelas sobre a cabeça da águia
- 13 penas em cada uma de suas asas
- 13 flechas numa de suas garras
- 13 folhas e 13 bagos no ramo de oliveira preso à sua outra garra
- 13 letras na faixa que ela segura em seu bico (E Pluribus Unum)
- 13 degraus na pirâmide estampada na cédula
  Alguns edifícios não possuem esse número na seqüência de seus andares, saltando do 12 para o 14 e pasmem: toda vez que um dia 13 caí numa sexta-feira, as atividades econômicas no país sofrem uma retração, causando prejuízos calculados em mais de 200 milhões de dólares.
Receando desgraças, nesses dias muita gente evita viajar, fazer negócios e até mesmo trabalhar...
Mas não são os todos os estadunidenses assim, alguns cidadãos são adversários declarados da superstição e até fundaram um clube chamado: “Treze contra a Triskedecafobia”, com treze membros que fazem rituais, quebram espelhos, circulam entre gatos pretos, abrem guarda-chuvas dentro de casa, etc...E ~é claro~ não perdem uma sexta-feira treze para fazer uma comemoração especial.
Ah é: Triskedecafobia significa medo/fobia do número treze.
As superstições têm vida longa e controvertida desde a antigüidade.
A relacionada com o número 13, por exemplo, é considerado como maléfico por uns e benéfico por outros... Inclusive, aqui no Brasil, um distinto senhor é bem conhecido por acreditar que o treze dá sorte: Mário Jorge Lobo Zagallo.
Ele foi o mais famoso ponta-esquerda do Botafogo e um dos melhores treinadores da seleção brasileira.
Zagallo mora no 13 andar, se casou no dia 13 de janeiro de 1955, dia de Santo Antônio. Desde então têm esta cisma com o número 13 e é devoto de Santo Antônio. Tem 4 filhos, 6 netos e 3 bisnetos , o que somados (4+6+3) dão 13 e a placa do carro dele é 1313.
Creio que não só ele, mas todo ser humano tem ou teve em alguma época da vida, esse fascínio/curiosidade pelo poder da sorte, magia, vida em outro planeta, a criação do Universo,  ~acontecimentos inacontecíveis~, ~ gente morta que não costumava morrer antes~, Sexto sentido, contatos paranormais, “supernatural” ...
Sempre foi pop o misticismo.
Até o Papa é pop ...
♪ ♫ O pop não poupa ninguém ♪♫
É fato: existe uma propensão humana em acreditar que fatores sobrenaturais podem interferir diretamente no dia-a-dia, independendo do credo, raça ou classe social.
E não é só “coisa de pobre”, tem uns famosos aí muito cheios de manias e rituais, exemplos:
Rammstein: todos os CDs deles (com exceção dos Live's) possuem rigorosamente 11 faixas, devido a uma superstição da banda cuja razão de ser eu não qual é.
Lady Gaga: pelo menos uma vez por semana, dorme longe do namorado, pois acha que se dormir todo dia junto, sua criatividade pode ficar abalada. Alguns amigos dizem que ela gosta de tudo par: 28 ônibus para tour, 140 membros na equipe, e números pares de mesas e cadeiras no camarim. Segundo a revista Grazia ela não senta em cadeiras que alguém já tenha sentado antes, e outra pessoa precisa servir as bebidas em seu copo porque caso ela mesma se sirva, terá má sorte.
Ozzy Osbourne: nunca veste roupa da cor verde
Roberto Carlos: segundo minha tia, só faz show vestido de azul e branco, odeia marrom ...dentre outras coisas estranhas.
Creio que essas crendices, manias e superstições servem como reguladores emocionais.
Pessoas oram, se apegam a essas coisas, principalmente em momentos de crise e aflição para sentir alívio e paz.
È difícil encontrar alguém tão seguro de si que nunca tenha precisado se agarrar a alguma coisa espiritual ou mística para elevar a confiança, manter-se equilibrado e acreditar que as coisas vão melhorar.
Tenho um livro que ganhei na infância chamado “Manual do Gastão”.
~ Sim, pois além de ser criada a leite com pêra, fui alfabetizada com gibis e colecionava “Almanaques Disney” (Manual do Escoteiro, Manual do Gastão, Manual do Pateta, Manual do Pato Donald, etc...) ~
Na verdade, minha coleção se restringe a dois manuais do escoteiro e o manual do Gastão, mas no meu coração, eu tenho todos que já foram lançados.
O manual do escoteiro falava sobre os escoteiros e coisas de escoteiros (AH VÁ !) e o manual do Gastão era uma espécie de enciclopédia sobre sorte e as mais conhecidas superstições do mundo.
Nunca gostei do Gastão, achava ele muito prevalecido.
Comprei (minha mãe comprou) o manual dele porque achei a capa bonita.
Tudo o que tenho a dizer sobre este primo chato do Donald, é que ele era um mistério para mim ... a sorte dele me intrigava ...
Até que o tempo passou e eu vi que o Gastão é a maior farsa que existe !!!
Sortudo coisa nenhuma... se ele fosse sortudo, o ricaço dos quadrinhos era ele e não o Tio Patinhas.
Também seria ele que teria se tornado um desenho animado de sucesso, não o Pato Donald.
O Gastão só tinha sorte para coisas pequenas: ganhava loteria, achava coisas, etc .... mas nunca foi querido, poderoso, rico ou rockstar.
E a Margarida amava o Donald, não ele.
Tio Patinhas é o verdadeiro sortudo da Disney porque tem uns sobrinhos dedicados, uns amigos muito parceiros, umas gata na cola dele (Madame Min e Maga Patalógica) E é rico (se é que é isso que é ter sorte).
Rico e supersticioso.
Onde ele ia tinha que levar a tal moedinha numero 1 dele, objeto este que a bruxa italiana Maga Patalógica sempre tentava afanar, para derreter nas lavas do vulcão Vesúvio e fazer um poderoso amuleto mágico, que daria a ela o “Toque de Midas”.
As bruxas, nas historias da Disney (da Old School Disney) eram sempre as vilãs e traziam má sorte.
Nesse quesito tem algo parecido com o que a sociedade antiga pensava das bruxas.
No passado, num passado muito passado....bruxas eram vitimas de bullyng medieval e preconceito e ainda dizia-se: davam azar supremo.
Ainda bem que o Harry Potter nasceu depois do Malleus Malleficarum1.
Enfim ... eu li o tal manual do Gastão.
E porque eu li esse livro, eu sei de coisas totalmente irrelevantes para o andamento do Universo, tais como a história do número treze nos Estados Unidos (que eu contei antes) além dessas duas histórias (que eu vou contar agora):

  • Tutancâmon foi um faraó da oitava dinastia egípcia (entre 1555 e 1335 a.C.) e faleceu muito jovem.
Conta-se que na entrada de uma de suas tumbas encontrava-se escrito a seguinte maldição: “a morte virá com asas ligeiras para aqueles que perturbarem o sono do faraó”
Embora os arqueólogos não confirmem essas inscrições, os acontecimentos que se sucederam foram deveras estranhos:
Quem descobriu a tumba de Tutancâmon foi o egiptólogo inglês Howard Carter.
Carter, de fato, não morreu.
Mas houve uma extensa lista de mortes prematuras ligadas à tumba:
Lorde Carnavaron, financiador da expedição de Carter foi o primeiro a morrer com uma picada de mosquito. Logo após, 20 pessoas ligadas direta ou indiretamente à expedição faleceram de forma misteriosa e não-natural.
Além destes, faleceram também: Aubrey Herbert  (meio-irmão de Lord Carnavaron) e Lady Elizabeth Carnavaron.
Westbury, o filho de outro Lord que teria tomado parte nas escavações do túmulo foi encontrado morto misteriosamente em sua residência e seu pai Lord Westbury, morreu com 78 anos de idade no ano seguinte, porque saltou do décimo andar da sua residência.
Depois, os jornais noticiaram a morte de Archibald Douglas Reid quando ele fazia a radiografia da múmia. A seguir, o egiptólogo Arthur Weigall morreu devido uma febre desconhecida.
Faleceram ainda A.C. Mace, que abriu a câmara mortuária do faraó junto com Carter e o homem  que providenciou o embarque da mascara de ouro do faraó para Museu Britânico, o Dr. Gamal Methrez.
Há que se considerar que ainda não existiam Sam e Dean.
Há que se considerar também, que se tudo aí estiver certo, o filme o Retorno da múmia foi baseado em fatos reais.

  • Na mitologia Greco-romana, Hermes(ou Mercúrio) era o deus que dava sorte aos mensageiros, comerciantes e ladrões. Era o leva-e-traz dos deuses do Olimpo, especialmente do seu pai: Júpiter (ou Zeus).
Acontece que Hermes era meio mau-carater: ainda criança, inventou de furtar o tridente de Netuno (Ou Poseidon, deus do mar), escamoteou as flechas de Apolo (deus do sol e da musica) a espada de Marte (ou Ares, deus da guerra) e o cinto de Vênus (ou Afrodite, deusa do amor)

E por aí vai....
Mas o mais interessante deste livro... foi alguém tê-lo feito.
Como é levado a sério esse lance de sorte, superstições, etc...
E como é um sucesso de vendas e leitura.
Basta observar como tem gente que leva a sério o tal do horóscopo... coisa que se você parar para analisar, não te ajuda em nada.
São apenas uma ou duas frases jogadas no ar... uma espécie de mini-conselho ou mini-previsão generalizada, cuja interpretação é subjetiva.
Escrevem lá: “Signo de libra: você hoje vai receber uma boa notícia”
Mas não está especificado a natureza desta boa notícia.
Muita coisa configura como “boa notícia”
Se você ganhou um aumento de salário, é uma boa notícia ... Se o jornal informa que o presidente Obama abriu um hospital lá em Washington que atende a população de graça, também é uma boa notícia ... Se você conseguiu ir sentado no ônibus, igualmente é uma boa notícia.
Assim fica fácil prever a sorte das pessoas, né ?
Outra coisa que tá super na moda é ser Wicca.
Antigamente, você ia nas livrarias e os livros do Sidney Sheldon ficavam lá nas estantes dos mais lidos... hoje ocupam o lugar os livros roxos, cheio de círculos, dentro de triângulos...
Vanessa tem uma opinião sobre wicca que eu vou partilhar porque acho engraçado:
Diz ela: “Wicca, minha picaaaa”
Nem vou falar de cristianismo, catolicismo, protestantismo e etc... porque senão eu não termino este post e eu quero almoçar ainda hoje.
Minha intenção não é criticar superstições, religiões, crenças, manias ... é expressar surpresa com o fato da importância que isso têm para a humanidade.
Até porque eu tenho minhas manias esquisitas.
Vergonhosamente admito, que quando pré-adolescente amava fazer aquelas simpatias de ano novo.
Fim de ano para mim era mágico...
E fazer aquele ritual de comer uva, dar pulinhos a meia noite, escolher a cor da roupa, etc... me fascinava muito.
E eu acreditava que se eu não fizesse tudo certo, meu ano seria uma catástrofe.
Pois, eh ... essa sou (fui) eu.
Mas há quem seja ainda mais esquisita...
Mariah relatou esta semana uma crendice duma conhecida dela, que eu acho: ganha o troféu do nonsense.
É mais ou menos assim: se você é gordo (a), venda seus quilos a uma pessoa que seja muito magra e os quilos à mais que você tem, passam para a ser dela...
Não é fantástico Brasil? Existe um mercado negro de quilos.
Não sei como os spas não foram à falência ainda..
Minha avó costumava bater na madeira três vezes quando alguém falava o nome do capeta para anular o mau-agouro..
Milhares de pessoas por ano morrem por causa disso: não bateram na madeira
Meu ex-chefe era daqueles que acreditava que passar debaixo duma escada dá azar. Atravessava até fora da faixa de pedestres, só para desviar de uma escada que estava na calçada...(faz sentido, impossível ter azar se estiver morto)
Mas existem esquisitices mais comuns.
Nosso amado cadeira vinte e um da Academia Brasileira de Letras ~Paulo Coelho~ relatou em um de seus livros (foi há muito tempo que eu li, eu era criança e não sabia o que tava fazendo... não me julguem) que ele tinha uma rotina programada e imutável: Acordava, escovava os dentes, lavava o rosto, tomava o café, pegava a chave do carro e saía.
Se essa sequência fosse quebrada ... se uma dessas coisas não fosse feita nesta ordem e ele se atrasasse por conta disso, ele demorava mais trinta segundos para sair com o carro,  porque ele temia que aquilo fosse um aviso dos deuses/anjos/whatever de que algo ruim estava por vir. Um atraso de 30 segundos poderia evitar um acidente de carro por exemplo...
Também falava de amuletos e círculos mágicos da sorte.
Vai que ele ta fazendo isso certo? Pensa bem: Como que essa criatura entrou pra Academia Brasileira de Letras? Só pode ter sido por sorte....
Algum ritual ou amuleto deve ser responsável por isso.
Se eu fosse ele, mudaria meu nome para Paulo pé-de-Coelho.
Todavia, quem pode dizer que é isento de manias, que nunca estabeleceu regras para a rotina? Que andou na calçada pisando só na risca do rejunte e nunca no azulejo?
Pelo menos conhecer alguém que é assim, todo mundo conhece...
Lembrei de uma mania que eu tinha, que tá mais pra TOC do que para superstição.
Existe uma operação matemática que eu aprendi a fazer na quarta série do primário, com a Tia Madalena, chamada “prova dos 09”.
Era assim: Para ter certeza que a divisão deu certo, você somava a sobra da divisão. Se o resultado da soma fosse nove, significava que a divisão estava correta.
Não sei porquê, depois que aprendi isso passei a somar mentalmente toda e qualquer sequência numérica que via pela frente para ver se o resultado era nove...
Código de barras nos produtos, números de casa, CEPs, placas de carro, números de telefone...
Não que eu achasse que isso abriria um campo de força espiritual protetor.
Era só mania mesmo. Às vezes ainda faço isso.
E do TOC, a superstição é um pulo.
Aí você polemiza consigo mesmo: O nosso bem-estar já depende de tanta coisa, Por que piorar sistematizando ações comuns, ou evitando-as porque acredita que coisas boas possam acontecer ou situações ruins podem ser evitadas devido a uma mania aleatória que você adotou ou culturalmente adquiriu?
Não é o caso da minha “prova dos nove”, porque essa mania não tem intenções intrínsecas... mas é o caso do porquê eu já fui uma católica muito fervorosa.
É que com o decorrer do tempo, a insegurança que a gente têm se inclina à conversão religiosa, desenvolvendo um relacionamento com Deus e variáveis correlatas.
Tem momentos na vida, que existir é tão difícil, tantas coisas ruins acontecem, que fica fácil se agarrar no terço, adquirir manias, fantasiar com a sorte...
Até que uma hora, sem que você se dê conta, se vê apegado à coisas das quais não consegue explicar o motivo, só para se sentir um pouco amparado, menos sozinho no universo e conseguir acreditar que no futuro as coisas podem ser diferentes e tudo vai se resolver.
Talvez exista Deus, mas só por garantia eu vou trancar todas as portas de casa antes de sair.
Quanto a sorte, eu acho que é mito.
Quanto ao azar, também.
Conquistar as coisas por si mesmo, tem mais valor do que uma obra do acaso...
Sempre seremos visitados por Cisnes Negros2 e A Lei de Murphy3 ... E como toda visita chata, eles vão chegar, abrir um pacote de Doritos no sofá da sala, tomar conta do controle da TV e demorar pra ir embora...
Mas sempre vão...
E aqueles que julgamos tão sortudos, talvez sejam só pessoas normais que souberam aproveitar as oportunidades que lhes foram dadas, ou foram a tal “pessoas certa, no lugar certo”.
Fazemos um pedestal para artistas ricos, amados e talentosos lhe invejando à sorte, sem considerar quão assustador é o número destes, que vêm ganhando manchetes por terem tomado caminhos perigosos na vida, a ponto de levá-los ao ostracismo ou, o que é pior, à morte.
Inúmeras são as biografias de famosos, talentosos, ricos, sortudos, bonitos, etc... que relatam a profunda tristeza da alma desses abençoados indivíduos...
Quando você trabalha para ter sorte ... você meio que se prepara para ela.
Quando ela vêm ao acaso... pode ser que você não saiba lidar.
Eu, hoje, tenho maturidade para entender isso.
Nem sempre fui assim, precisei ler e estudar muito.
Sou muito grata pelas influências que tive.
Admito que devo muito do que sei e parte do que sou a esta fonte de sabedoria e determinação:
Obrigada Britney Spears.
Por favor, assistam o clip de “Lucky” e se emocionem com a historia da menina Lucky :
♪♫ She's so lucky, she's a star…But she cry, cry, cry in her lonely heart, thinking: “If there's nothing missing in her life,then, why do these tears come at night?” ♪♫
E ainda:
♪♫ Lost in an image, in a dream, but there's no one there to wake her up…And the world is spinning…And she keeps on winning. But tell me what happens when it stops?
They go... ♪♫









Malleus Maleficarum1: ou “Martelo das Bruxas”, bem famoso como manual de tortura/diagnóstico/identificação de bruxas. É datado do Renascimento e foi publicado primeiramente na Alemanha em 1487.

Cisne Negro2: Diz que tem um filme com a Natalie Portman com esse nome e que é muito bom. Nunca assisti.
Li numa revista superinteressante, muitos anos atrás uma reportagem de um cientista que tinha criado uma teoria sobre catástrofes mundiais sem possibilidade de previsão do seu acontecimento.
Ano retrasado, assisti à um seriado chamado Flash Forward onde esta teoria é a base que fundamenta toda a história.
Foi aí que eu conheci o livro de Nassim Nicholas Taleb chamado “A Lógica do Cisne Negro”
Ele explica que Cisnes Negros são eventos imprevisíveis e impactantes, cuja natureza extraordinária está na base de quase tudo o que acontece no mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. (o avanço da internet, à falência do Lehman Brothers, em 2008 e o ataque de 11 de setembro são cisnes negros, por exemplo)
No livro, o autor escreve que é impossível tentar antecipar e prever o futuro, já que aquilo que conhecemos é muito menor em relação ao que não conhecemos. Ele também explica como uma pessoa deve lidar com eventos inesperados em um mundo imprevisível e que elas tenham a consciência e aceitem que esses eventos, uma hora ou outra, acontecerão.
O nome “cisne negro” vem da descoberta da ave cisne negro: Antes de a Austrália ser descoberta, todos os cisnes do mundo eram brancos. A Austrália, onde existe o cisne negro, mostrou a possibilidade de uma exceção escondida de nós, da qual não tínhamos a menor idéia.

Lei de Murphy3: É um adágio popular, mas segundo Priscila Arida Velloso, no livro “Oh! Dúvida cruel” começou com um senhor chamado Edward A. Murphy Jr.
Na verdade, foi o capitão Edward A. Murphy Jr. ,engenheiro da Força Aérea. Apesar de ter participado de outros testes de design de engenharia na sua carreira civil e militar, foi um teste do qual ele participou - quase por acaso - que deu origem à Lei de Murphy.
Ele foi o responsável por um projeto em que media a tolerância humana à aceleração excessiva, em 1949.
Num dos testes era necessário colocar 16 sensores em diferentes locais do corpo de um piloto de provas. Havia apenas 2 maneiras de colocar esses 16 sensores de forma correta e alguém metodicamente instalou todos os 16 de maneira errada. Ao checar o que havia acontecido, Murphy pronunciou: “Se há duas ou mais maneiras de fazer alguma coisa e uma delas pode resultar em catástrofe, alguém o fará desta maneira.”
Um amigo dele, com muito senso de humor, falou à imprensa que os testes da aceleração excessiva deram errado devido a “Lei de Murphy”
Bastou isso. A Lei de Murphy começou a aparecer em publicações aeroespaciais e, logo depois, caiu na cultura popular tendo inclusive sido transformada em livro nos anos 70.